1 de ago. de 2011

É  engraçado como as coisas mudam, parece que foi ontem que eu não conseguia parar de chorar por ele,e hoje tudo passa na minha mente como se fosse um filme. Me emociono em lembrar,mas não me dói mais. E eu que pensei que ia morrer com isso. Mas não, não morri, pelo contrário, me deu mais vontade de viver ainda. Eu percebi que realmente nada é pra sempre, nem a maior dor do mundo é pra sempre. Eu suporto viver sem a minha mãe, porque eu não conseguiria viver sem ele? Eu sofri, chorei, morri dentro de mim, mas o tempo passou e eu, assim como uma fenix renasci das cinzas. Eu não to feliz, eu to bem, to bem comigo mesma, to bem com a vida. Dizer que eu sou feliz seria muita pretenção minha porque eu vivo de momentos, de felicidade e de tristeza. Não vou dizer que eu esqueçi porque de um jeito de outro ,ninguém esqueçe ninguém, principalmente alguém que te fez tão feliz e te fez sofrer tanto. Mas eu só lembro, lembro dos momentos bons, e dos ruins também, afinal foi com eles que eu aprendi a ver o real sentido das coisas. Eu senti todos os sentimentos possíveis: amor, raiva, medo, vergonha, 
orgulho, inveja, ciume, alegria, insegurança. Você me mostrou o bem e o mal, a alegria e a tristeza, o AMOR e o ÓDIO. E sinceramente,eu te agradeço por isso. Hoje eu posso me sentir mulher, depois de tanto sofrimento, tanto amor, eu amadureci. Eu aprendi muito com tudo isso, eu cresci com tudo isso. Nem todo mundo é feliz, nem tudo são flores. Nem todos os momentos são de alegria. Agente aprende com a dor o que a felicidade não pode ensinar. Eu não vou ser feliz o tempo todo, mas também não vou sofrer o tempo todo. Com tudo que eu passei eu aprendi a diferenciar os sentimentos, aprendi a VIVER. Afinal, quem conhece o verdadeiro sorriso, sabe que nem todo palhaço é feliz

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